The maintenance of Io's suffering by the divine powers in Prometheus Bound by Aeschylus

Authors

  • Edinaura Linhares Ferreira Lima Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Mellyssa Coêlho de Moura Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.61378/enun.v8i2.170

Abstract

This article aims to reflect on the sufferings of the character Io in Prometheus Bound, by Aeschylus. To this end, the participation of another female figure, Hera, in maintaining Io's continuous suffering is analyzed, as Io is animalized, silenced, doomed to exclusion from the oikos, and condemned to a wandering life due to her denial of Zeus's amorous advances. In this way, we can see the intertwining of the destinies of Io and Prometheus, as well as a reiteration of the power of the gods over those who, despite suffering endless complaints, resist and do not bow before the authority of the dominant entities.

Author Biographies

  • Edinaura Linhares Ferreira Lima, Universidade Federal do Ceará (UFC)

    Doutoranda em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre pela mesma instituição. Especialista em Literatura e Português (UVA) e em Gestão Escolar (UFC). Graduada em Letras com habilitação em língua portuguesa pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora de Língua Portuguesa (SEDUC/CE). Tem interesse de pesquisa em questões relativas à produção literária do escritor mineiro Guimarães Rosa e de questões relativas à cultura e literatura clássica, especialmente à literatura grega. Pesquisadora voluntária do Grupo de Estudos de Narrativa e Teatro (γ-Ente).

  • Mellyssa Coêlho de Moura, Universidade Federal do Ceará (UFC)

    Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Letras (PPGLetras) da Universidade Federal do Ceará (UFC), com bolsa de estudos concedida pela FUNCAP, e mestre pela mesma instituição. É membro do Grupo de Estudos de Narrativa e Teatro (γ-Ente), do Núcleo de Cultura Clássica (UFC/CNPQ), e desenvolve tradução e pesquisa acerca da recepção clássica nas obras da autora inglesa Mary Shelley.

References

ARAÚJO, Orlando Luiz de. “Prometeu: benfeitor e náufrago da humanidade”. In: ÉSQUILO. Prometeu acorrentado. Tradução de Maria Aparecida de Oliveira Silva. São Paulo: Martin Claret, 2018.

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega I. Petrópolis: Vozes, 1986.

CAMPOS, Karina Rocha. Pólis vs. Oikos: a investigação do papel feminino no drama grego. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Letras)-Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2015. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139095/000865162.pdf?sequence=1 . Acesso em: 27 out. 2022.

CARSON, Anne. Glass, irony and God. New Directions Publishing, 1992.

COSTA, Gilmário Guerreiro. “A partilha da dor e do silêncio: estratégias meta‑teatrais no Prometeu Agrilhoado de Ésquilo”. In: Humanitas, v. 66, 2014, p. 87‑107. Disponível em: https://impactum-journals.uc.pt/humanitas/article/view/_66_5 . Acesso em: 22 set. 2023.

ÉSQUILO. Prometeu acorrentado. Tradução de Maria Aparecida de Oliveira Silva. São Paulo: Martin Claret, 2018.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1999.

FLORENZANO, Maria Beatriz Borba. “Polis, e Oikos, o público e o privado na Grécia antiga”. Coletâneas do Nosso Tempo, v. 5, n. 4-5, 2001, p. 113-118. Acesso em: 22 set. 2023.

GRAVES, Robert. Os mitos gregos. Tradução de Fernando Klabin. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018. v. 1.

GRIMAL, Pierre. Dicionário da Mitologia Grega e Romana. Tradução de Victor Jabouille. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. HOMERO. Ilíada. Tradução de Frederico Lourenço. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

JAEGER, Werner Wilhelm. Paideia: a formação do homem grego. Tradução de Artur M. Parreira. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. LORAUX, Nicole. Maneiras trágicas de matar uma mulher. Tradução de Mário da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988. LOURENÇO, Frederico. “Prefácio”. In: HOMERO, Ilíada. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.

SOARES, Uesla Lima. O animal humano: Os paradigmas da zoomorfização social e sua representação literária. In: FESTIVAL LITERÁRIO DE PAULO AFONSO, 2017, Paulo Afonso. Anais […]. Paulo Afonso: UNIRIOS, 2017. p. 48-63. Disponível em: https://www.unirios.edu.br/eventos/flipa/anais/internas/conteudo/resumo.php?id=30 . Acesso em: 20 out. 2022.

VERNANT, Jean Pierre. Mito e religião na Grécia antiga. Tradução de Joana Angélica D’avila Melo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Published

2024-01-24